O refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo do estômago retorna para o esôfago, percorrendo o fluxo inverso e provocando sintomas como queimação, dor no peito e desconforto após as refeições. Embora possa surgir em qualquer faixa etária, é mais comum em indivíduos acima dos 40 anos.
O esôfago é um tubo muscular que mede cerca de 25 centímetros e conecta a faringe ao estômago. Ele possui dois esfíncteres — um superior e outro inferior — que funcionam como válvulas, impedindo que o suco gástrico retorne.
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o esfíncter esofágico inferior não fecha adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago suba para o esôfago e provoque irritação. Essa condição afeta até 20% da população brasileira e é uma das doenças digestivas mais frequentes, atingindo homens e mulheres de forma semelhante.
Várias condições podem contribuir para o desenvolvimento do refluxo gastroesofágico, entre elas:
Quando o refluxo se torna crônico, pode provocar complicações, como câncer de esôfago ou esôfago de Barrett, que exige acompanhamento contínuo com o gastroenterologista.
O diagnóstico é baseado na avaliação clínica e em exames específicos, como a pHmetria esofágica e a endoscopia digestiva alta. Esses exames permitem identificar a frequência dos episódios de refluxo e o grau de inflamação do esôfago, orientando o melhor tratamento para cada caso.
O tratamento pode ser clínico (conservador) ou cirúrgico, dependendo da gravidade da doença e da resposta ao uso de medicamentos.
Inclui mudanças no estilo de vida e, quando necessário, uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido. Entre as principais recomendações estão:
Quando o tratamento clínico não é suficiente ou há presença de hérnia de hiato importante, pode haver indicação de cirurgia. O procedimento visa reforçar o esfíncter esofágico inferior e corrigir a hérnia, impedindo o retorno do conteúdo gástrico.
As principais técnicas disponíveis são:
Com o avanço das tecnologias, a cirurgia robótica vem se destacando por proporcionar menor dor pós-operatória, menor risco de sangramento e retorno mais rápido às atividades. No Instituto Jorge Reina, esses procedimentos são conduzidos por cirurgiões certificados e experientes em técnicas minimamente invasivas.
O Instituto Jorge Reina oferece avaliação especializada em doenças do aparelho digestivo e dispõe de tecnologia avançada em cirurgia robótica para o tratamento minimamente invasivo do refluxo e de outras patologias digestivas.
O que é cirurgia robótica A cirurgia robótica minimamente invasiva representa a evolução natural da…
A hérnia é a protusão (saliência) de parte do conteúdo intra-abdominal – que pode ser…
A hérnia é a protusão (saliência) de parte do conteúdo intra-abdominal – que pode ser…
A hérnia é a protusão (saliência) de parte do conteúdo intra-abdominal que pode ser tecido…
A hipertensão portal é uma complicação de evolução progressiva da cirrose hepática, sua consequência direta…
Úlcera gástrica é uma ferida que acomete a mucosa, tecido que reveste o interior do…