Especialidades
Colecistopatia (Pedra na Vesícula)
Epidemiologia
- Definição: a colecistite é a inflamação da vesícula biliar. Ela desenvolve-se, geralmente, quando uma pessoa tem cálculos biliares -pedras na vesícula-, que são depósitos que se formam no interior da vesícula a partir do colesterol ou dos pigmentos biliares existentes na bile.
- Incidência: o cálculo biliar ou a pedra na vesícula afeta cerca de 20% da população mundial.
- Sintomas: dor crônica ou uma sensação de pressão no abdômen superior, que pode ocorrer no centro ou do lado direito. Febres; arrepios; náuseas; vômitos; perda de apetite; icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas); urina escurecida e diminuição dos movimentos intestinais.
Diagnóstico
- A região subcostal direita se apresenta hipersensível à palpação, com defesa muscular. Exames laboratoriais e ultrassonografia complementam o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento é essencialmente cirúrgico, com raríssimas exceções, devendo ser indicado o mais cedo possível, de preferência nas primeiras 48 horas do início dos sintomas.
- Cirúrgico
- Técnica cirúrgica minimamente invasiva: a cirurgia minimamente invasiva tem como objetivo a máxima preservação da anatomia com a mínima agressão ao organismo. Os benefícios da cirurgia minimamente invasiva incluem: melhor resultado estético; menos dor pós-operatória; menor taxa de complicações; recuperação mais rápida; alta hospitalar precoce; retorno mais rápido às atividades habituais e maior conforto do paciente. Para mais informações sobre essa técnica, clique aqui.
Prognóstico
- A consequência mais comum da colecistectomia é o aumento da frequência das evacuações, que acomete menos de 5% e responde bem às medidas habituais de orientação alimentar e antidiarreicos. A mortalidade após a colecistectomia é baixa, 0,1% para o acesso por videolaparoscopia; e 0,5% para o acesso por laparotomia, caso em que as complicações cardiorrespiratórias são mais frequentes.